segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os níveis de classificação

Uma das características mais importantes da matéria viva é a sua organização. Podemos distinguir diferentes níveis de organização, diversos graus de complexidade crescente desde as partículas subatómicas até à biosfera. Os níveis de organização podem ser agrupados em abióticos ou bióticos. Os níveis abióticos são os partilhados pela matéria viva e pela matéria inerte. Os bióticos são exclusivos da matéria viva.



Nível subatómico

É o primeiro nível abiótico. É formado pelas partículas fundamentais que compõem os átomos: protões, neutrões e eletrões.




Nível atómico
 
O segundo nível abiótico é integrado pelos átomos, as unidades mais simples que existem num elemento químico.
 
 
 
 
 
Nível molecular
 
Moléculas, resultado da união de dois ou mais átomos, iguais ou diferentes, através de ligações químicas. A este nível existem moléculas extremamente simples, como o oxigénio ou água, que fazem parte da matéria viva e da inerte, e outras muito mais complexas, como as proteínas e os ácidos nucleicos, exclusivas dos seres vivos.




A definição de ser vivo


É extremamente difícil definir o conceito de ser vivo. Para facilitar esta definição, é necessário observar as características partilhadas por todos os seres vivos.
1. Todos os seres vivos são complexos. no seu interior podemos identificar diferentes tecidos e/ou órgãos e podemos supor que na sua composição existe maior diversidade de substâncias químicas do que numa gota de água ou num grão de areia. Por muito simples que um ser vivo pareça, este é sempre infinitamente mais complexo do que a matéria inerte.
2. Todos os seres vivos têm células. Sejam uma ou muitas, as células aparecem em todos os seres vivos. Apenas os vírus são acelulares e, por isso, diz-se que estão no limiar entre o vivo e o inerte.
3. Todos os seres vivos se alimentam, se relacionam com o seu meio e se produzem. As três funções vitais, que são desenvolvidas por todos os seres vivos, são a nutrição, a regulação e a reprodução. A matéria inerte não realiza estas funções.

Fonte: Enciclopédia do Estudante - 09 Ciências da Vida

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Os estratos

Um traço caraterístico das rochas sedimentares é a sua disposição em camadas, denominadas estratos. Estas são camadas dispostas de forma paralela e cada uma delas corresponde a uma etapa no processo de sedimentação. 
Ainda que a disposição dos estratos seja em paralelo, podem encontrar-se zonas onde os sedimentos estão deformados devido às orças de ação na dinâmica da listosfera.
definem-se três partes numa camada ou estrato: os limites, a espessura e a estrutura.
Os limites são as superfícies entre as quais se desenvolveu o estrato. A superfície ou limite superior chama-se teto e à superfície inferior, na qual se começou a depositar o material, dá-se o nome de parede.
A espessura de um estrato é a espessura da camada medida entre as duas superfícies anteriores. É também conhecida por potência. 
A estrutura refere-se às disposições internas de materiais que se podem encontrar no interior de um estrato. Por exemplo, a deposição em camadas e a disposição destas, por sua vez, em lâminas.

Fonte: Enciclopédia do Estudante - 01 Ciências da Terra e do Universo

terça-feira, 2 de outubro de 2012

As rochas sedimentares

Rochas constituídas com fragmentos diminutos de outras, como minuciosos quebra-cabeças; rochas que aparecem quando a água se evapora ou a partir de restos de seres vivos. São testemunhos em pedra da atividade externa no planeta.

Natureza das rochas sedimentares
Os minerais mais abundantes nas rochas sedimentares são os carbonatos (50%), o quartzo (25%), os feldspatos (10%) e as micas (5%).
As rochas sedimentares têm origem em diversos processos geológicos, o que faz com que a sua natureza seja bastante diversificada. Por este motivo, para estudá-las e classificá-las, é necessário ter em conta, basicamente, dois factores: os seus componentes e a sua textura.

Componentes: As partículas que compõem as rochas sedimentares formaram-se por meio de diferentes mecanismos e, como tal, recebem também nomes diferentes:
As chamadas partículas detríticas formaram-se pela fragmentação e transporte dos materiais derivados da erosão e/ou meteorização.
Estes fragmentos denominam-se clastos.
As partículas ortoquímicas são minerais formados por reações de precipitação química direta no mesmo sítio onde ocorre o depósito do material.
Por último, as partículas orgânicas são restos de seres vivos que se acumulam e transformam.

Texturas: A textura é o aspeto que têm as partículas que compõem uma rocha sedimentar, assim como a maneira como os seus componentes se relacionam.
Esta propriedade depende de diferentes fatores relacionados com os componentes detríticos que provêm da erosão das rochas preexistentes. Por exemplo, o tamanho do grão: em função deste, distinguem-se três tipos de sedimentos detríticos que, do mais pequeno ao maior, são lamas, areias e cascalhos.
O tamanho do grão indica a distância percorrida pelos materiais desde o ponto de origem até à bacia onde se deposita. Grãos muito grandes indicam que a distância foi curta, porque este tipo de clastos deposita-se antes dos pequenos (pesam mais e, como tal, é necessária mais força por parte do agente de transporte).
Outras caraterística importante é a forma dos grãos, dado que fornece também informações dobre o arrasto que o material sofreu durante o transporte.
Desse modo, quanto mais arredondados forem os clastos ou grãos que formam a rocha, mais intensos foram o arrasto e a erosão.


Fonte: Enciclopédia do Estudante - 01 Ciências da Terra e do Universo

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Biologia


Biologia é a ciência que estuda os seres vivos. Debruça-se sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular sub-celular até o nível populacional e internacional, tanto intra-especificamente quanto inter-especificamente, bem como a interação da vida da vida com seu ambiente físico-químico. O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral, de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias mendelianas, os genes.

+ Para saber mais



Fósseis e idade das rochas: Muitas rochas sedimentares contêm fósseis, restos petrificados de seres do passado, que se encontravam entre os sedimentos e se litificaram (converteram-se em pedra) ao mesmo tempo que estes. Do ponto de vista do estudo das rochas, a importância dos fósseis prende-se com a possibilidade de datação: a idade da rocha corresponde ao período geológico no qual viveu o organismo fóssil que esta contém.

Classificar as rochas


Todas as caraterísticas permitem definir uma rocha. Para a sua classificação, podem utilizar-se critérios relacionados com a formação das rochas. Assim, distinguimos três grandes grupos de rochas: ígneas/magmáticas, sedimentares e metamórficas.
O primeiro e terceiro grupo estão, por sua vez, englobados nas chamadas rochas endógenas, que são aquelas cujo processo de formação ocorre no interior da Terra. Formam-se por solidificação de uma massa fundida, no caso das rochas ígneas/magmáticas, ou pela transformação das rochas existentes, no caso das rochas metamórficas.
Quando às rochas sedimentares, são consideradas exógenas, porque são o produto da transformação de materiais geológicos já existentes na crosta terrestre, sobre os quais atuam os processos externos desencadeados pela meteorização, erosão, transporte e sedimentação.

Fonte: Enciclopédia do Estudante - 01 Ciências da Terra e do Universo